"Eu quero engravidar, mas não consigo fazer isso. O que a medicina pode fazer por mim? Esta é a pergunta que muitas mulheres que enfrentam problemas de infertilidade fazem. Felizmente, há muitos tratamentos para engravidar que podem ajudar nesse caso.

Da estimulação ovariana à fertilização in vitro e inseminação artificial, vários tratamentos para engravidar podem ser implementados pela profissão médica.

Para ajudar você a entender mais sobre os tratamentos para engravidar, eu preparei o artigo de hoje sobre o assunto. Ficou interessado em saber mais? Então acompanhe comigo agora mesmo!

Tratamentos para engravidar adaptados a diferentes tipos de infertilidade

Dependendo da situação, a escolha do tratamento é a estimulação ovariana isolada ou associada à inseminação artificial, fertilização convencional in vitro ou fertilização in vitro por injeção intracitoplasmática de espermatozoides.

Para determinar o protocolo a ser implementado, os médicos realizam um exame minucioso dos dois membros do casal ou do único paciente — quando não há parceiro masculino.

As análises podem incluir, entre outras coisas, observação física, exames de sangue, exames endócrinos, entre outros.

Estimulação ovariana

A estimulação ou indução ovariana é um tratamento hormonal que tem como objetivo ativar a função ovariana, a fim de promover o desenvolvimento de vários folículos. Esta operação é realizada sob estreita supervisão.

O tratamento com estimulação ovariana pode ser oferecido para lidar com condições que variam de insuficiência lútea (níveis de progesterona muito baixos para estar grávida) a distúrbios do ciclo ovulatório (disovulação, síndrome do ovário policístico, insuficiência ovariana precoce, anovulação em um contexto de estresse ou anorexia nervosa).

Também pode ser prescrito em caso de falta ou ausência de muco cervical, ou esterilidade inexplicável de um dos parceiros.

Dependendo da situação, a fertilização pode ocorrer:

•  Naturalmente, durante relações sexuais programadas dentro de 24 a 40 horas do início da ovulação. Nenhuma outra técnica de reprodução humana medicamente assistida, como a preparação de gametas em laboratório, é necessária.
•  Por inseminação artificial, ou seja, injetando uma amostra de espermatozoide no útero;
• Por fertilização in vitro: após a coleta dos ovócitos, eles são fertilizados em laboratório para obter vários embriões destinados a serem implantados no útero da paciente.

Inseminação artificial

A inseminação artificial é o tratamento mais simples e antigo entre os tratamentos para engravidar. Isso equivale a depositar uma amostra de sêmen no laboratório no útero ou colo do útero da paciente.

Ao colocar o esperma o mais próximo possível do ovócito, aumentamos as chances de encontro e, consequentemente, a probabilidade de fertilização.

O protocolo de inseminação artificial tem três fases principais:

• Estimulação ovariana, monitorada por ultrassonografias e exames de estradiol sanguíneo confirmando que os folículos têm um curso normal;
• Maturação e indução da ovulação dos ovócitos: quando o ultrassom mostra que os folículos atingiram a quantidade e o tamanho desejados, é utilizada uma injeção de hCG (hormônio coriônico gonadotrópico humano) que causa a ovulação;
• Programação de inseminação artificial, cerca de 36 horas após a injeção de hCG.

Ao mesmo tempo, especialistas preparam o esperma no laboratório, 2 horas antes da inseminação. Esta operação visa selecionar e concentrar gametas com as melhores características. Nesta fase, espermatozoides mortos, imóveis ou lentos são eliminados.

A inseminação artificial é indicada em caso de problemas de ovulação, alteração do colo do útero, bem como defeitos moderados na concentração ou mobilidade do esperma.

Também é recomendado quando a infertilidade do casal é de origem desconhecida ou se o paciente não tem um parceiro masculino.

Os fatores que afetam o sucesso da inseminação artificial são:

• A idade do paciente;
• A espessura do endométrio;
• A duração da esterilidade;
• A qualidade do muco cervical (permitindo que o esperma progrida para o ovócito).

Do lado do parceiro, a qualidade do sêmen é decisiva para o resultado do tratamento. De fato, para que a inseminação artificial seja viável, a amostra de espermatozoides deve vir de um ejaculado contendo pelo menos 39 milhões de gametas, com pelo menos 32% de espermatozoides em andamento e pelo menos 4% em forma normal.

Abaixo dessas quantidades e porcentagens, a probabilidade de levar à gravidez é baixa. Nessa situação, os especialistas geralmente encaminham pacientes para doação de espermatozoides ou fertilização in vitro com injeção intracitoplasmática.

A taxa de sucesso da inseminação artificial é de 16,2% por ciclo quando realizada com sêmen do cônjuge e 24,4% com sêmen do doador.

Fertilização convencional in vitro

Outro tratamento para engravidar, a chamada fertilização convencional in vitro é uma técnica de procriação medicamente assistida que consiste na obtenção de fertilização em laboratório após a colheita dos ovócitos. Novamente, especialistas usam estimulação ovariana.

Ao contrário da inseminação artificial, as células reprodutivas são puncionadas na sala de cirurgia cerca de 36 horas após a injeção do hormônio hCG. O procedimento dura apenas cerca de quinze minutos e é realizado sob anestesia geral ou local.

Por sua vez, o parceiro fornece uma amostra de esperma que é preparada em laboratório. Se necessário, uma biópsia do testículo torna possível extrair e selecionar o melhor esperma. Alternativamente, o sêmen de um doador é usado.

O encontro entre ovócitos e espermatozoides é causado fora do corpo do paciente. Os embriões obtidos são cultivados em uma incubadora. Seu desenvolvimento é observado todos os dias.

Eles são classificados de acordo com sua morfologia e a qualidade de sua divisão celular. Embriões inviáveis são descartados.

Quando os embriões atingem a maturidade necessária, os especialistas os transferem para o útero da futura mãe. Apenas um embrião é implantado de cada vez para evitar gravidezes múltiplas, particularmente arriscadas.

Embriões não implantados são preservados para antecipar novas transferências sem ter que se envolver em uma nova fase de estimulação ovariana.

Dicas para aumentar o sucesso de uma gravidez

Não espere muito tempo

A sociedade de hoje tende a aumentar a idade da primeira gravidez de ano para ano. No nível biológico, no entanto, há um fato que não varia: a fertilidade diminui com a idade.

Diminui lenta e gradualmente entre 35 e 38 anos, e mais rapidamente após esse prazo. Assim, aos 30 anos, uma mulher que deseja ter um filho tem 75% de chance de ter sucesso após um ano, 66% aos 35 e 44% aos 40. A fertilidade masculina também diminui com a idade.

Agendar relatórios no momento da ovulação

Toda a gravidez começa com o encontro entre um ovócito e um esperma. No entanto, este ovócito só é fértil dentro de 24 horas após a ovulação. Para maximizar as chances de gravidez, é importante detectar esse "período de fertilidade".

Em ciclos regulares, a ovulação é no 14o dia do ciclo, mas há grandes variações de uma mulher para outra e de um ciclo para outro.

Dessa forma, é aconselhável detectar sua data de ovulação com uma de suas técnicas: curva de temperatura, observação do muco cervical, testes de ovulação.

Especialistas recomendam fazer sexo pelo menos a cada dois dias por volta desse período, pois o esperma pode permanecer fértil no trato genital feminino por 3 a 5 dias. Assim, terão tempo para subir até os tubos para encontrar, possivelmente, o ovócito liberado durante a ovulação.

Mas tenha cuidado: esse bom momento não garante a ocorrência de uma gravidez. Ao longo de cada ciclo, a probabilidade de a gravidez ter tido relações sexuais no momento-chave é de apenas 15 a 20%.

Elimine fatores prejudiciais à fertilidade

Em nosso estilo de vida e ambiente, muitos fatores desempenham um papel na fertilidade. Acumulados em um "efeito coquetel", eles podem realmente reduzir as chances de gravidez.

Na medida do possível, é importante eliminar esses vários fatores, especialmente porque a maioria é prejudicial ao feto uma vez que a gravidez é instalada.

• O tabaco poderia reduzir a fertilidade feminina em mais de 10 a 40% por ciclo. Em homens, alteraria a contagem e a mobilidade de espermatozoides.
• O álcool pode causar ciclos irregulares e não ovulação e aumentar o risco de aborto espontâneo, enquanto em homens, alteraria a espermatogênese.
• O estresse prejudica a libido e desencadeia a secreção de diferentes hormônios que podem ter um impacto na fertilidade. Durante o estresse significativo, a glândula pituitária secreta prolactina, um hormônio que em níveis muito altos pode interromper a ovulação em mulheres e homens, levando a distúrbios da libido, impotência e oligosperma. Práticas como meditação (atenção plena) ajudam a combater o estresse.
• O excesso de cafeína pode aumentar o risco de aborto espontâneo, mas os estudos continuam discordantes sobre o assunto. Como precaução, no entanto, parece razoável limitar seu consumo de café a duas xícaras por dia.

Muitos outros fatores ambientais e hábitos de vida são suspeitos de jogar com a fertilidade: pesticidas, metais pesados, esporte intensivo, etc.

Tenha uma dieta equilibrada

A dieta também tem seu papel a desempenhar na fertilidade. Da mesma forma, está comprovado que estar acima do peso ou, pelo contrário, ter grande magreza, pode afetar a fertilidade.

Por isso, você a prestar atenção aos seus vários pontos para preservar sua fertilidade:

• Preferira alimentos com baixo índice glicêmico (IG), porque a hiperinsulinemia repetida prejudicaria a ovulação
• Reduza a proteína animal em favor das proteínas vegetais
• Aumente a ingestão de fibras alimentares
• Garanta seu fornecimento de ferro
• Reduza os ácidos graxos trans, potencialmente prejudiciais à fertilidade
• Consuma produtos lácteos integrais uma ou duas vezes ao dia

De acordo com um estudo americano recente, a ingestão diária de um suplemento multivitamínico durante o período de concepção poderia reduzir o risco de aborto espontâneo em 55%.

Cuidado, no entanto, com a auto prescrição: em excesso, algumas vitaminas podem ser prejudiciais. Portanto, é aconselhável receber conselhos de um profissional.

Fazendo amor na posição certa

Nenhum estudo foi capaz de destacar o benefício de uma posição específica. Empiricamente, no entanto, é aconselhável favorecer posições em que o centro de gravidade joga a favor da progressão do esperma para ovócito.

Da mesma forma, alguns especialistas recomendam não se levantar imediatamente após o sexo, ou mesmo segurar sua pelve levantada por uma almofada.

Tenha um orgasmo

Também é um assunto controverso e difícil de verificar cientificamente, mas pode ser que o orgasmo feminino tenha uma função biológica.

De acordo com a teoria da "sucção para cima", as contrações uterinas desencadeadas pelo orgasmo levariam a um fenômeno de aspiração de espermatozoides pelo colo do útero.

Gostou de saber mais sobre os diferentes tratamentos para engravidar? Então não deixe de acompanhar os demais artigos do blog, tenho muitas outras novidades para você!